quinta-feira, 16 de junho de 2011

CANTO


CANTO
Dentro de mim há um canto
que chora sem ser pranto
que de dor  retine o lamento.
Quem me vê assim sorrindo,
não viu no olhar a alegria,
não sabe da minha agonia,
tão pouco da fraqueza que sou.
Canto por que é só o que sei,
assim a minha sede de companhia se vai.
Enquanto afino o tom de minha agonia,
esvazio-me num eco profundo entre sons e ventos.
Entro enfim, após meu canto, em harmonia plena com o silêncio d'alma.
Solange Bretas

terça-feira, 7 de junho de 2011

Encontro... - Poetrix



Encontro... Desencontro...


...Meus instintos vão... Chego eu
Você vem... /  cais seguro...
Sede a sede. / Mas já que não posso ser  sêde!
Solange Bretas /  Zepergui 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cheiro de Fêmea



Cheiro de Fêmea

Sigo por aí
ouvindo olhares,
sentindo sons,
devorando imagens.
Propago essências
debelando palavras
repetindo em eco
meu cheiro de fêmea.


Para a ciranda Cheiro de Fêmea de Cássia Vicente e
Clara Costa

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